04/02/2013

Isto do ano novo... #2




Essa segunda parte é que torna tudo mais difícil...

Bem verdade, quando se diz por aí que somos os nossos piores inimigos… Somo-lo quando permitimos de tudo aos outros e voltamos a sê-lo quando nos recriminamos por o ter feito e não conseguimos encontrar o perdão em nós.

Bate-se com a cabeça na parede ‘n’ vezes e parece que não se aprende nada…
Mas como saber, à partida, que vai tudo acabar por ser igual ao que já foi? Quando somos sinceros e partilhamos receios e histórias passadas, não deveriam os outros ser leais o suficiente para não fazerem igual? Não deveria existir um dever moral entre quem se diz amigo, acima de tudo o resto?... Parece que não... Sabe-se criticar o que deixamos que nos fizessem, colocando em causa o nosso amor-próprio. Cospe-se para o ar "eu nunca faria ou aceitaria isso, e não sei como tu fizeste e aceitaste que te fizessem", mas depois não se desviam a tempo...
É que enquanto criticam e diminuem os outros por erros passados, esqueceram-se de fechar o armário e de lá cairam uns quantos esqueletos.

E depois? Depois querem amizade incondicional. "Porque és uma pessoa muito especial e quero ter-te sempre na minha vida." E têm. No passado.
  

2 comentários:

Liz disse...

E neste texto e com esta imagem espelhas-te os meus ultimos tempos...acho que a solução é arrumar as gavetas onde as coisas realmente devem estar..

Anita disse...

E deitar fora a chave dessa gaveta ;)